Antes de te dizer quais são as 3 funções cognitivas que interferem na inteligência fluida ou raciocínio fluido, vamos definir o que é essa inteligência?
A inteligência fluida é a nossa capacidade de resolução de problemas com pouco ou nenhum conhecimento prévio. Diferente da inteligência cristalizada que é o conjunto de habilidades em que alguém te ensina algo, você aprende e aplica esse conhecimento, no raciocínio fluido, você, sozinho tenta resolver algum problema com pouco ou nenhum conhecimento prévio. Ela é considerada o fator genético da inteligência.
Depois de darmos o conceito de inteligência fluida, podemos dizer que as 3 funções que interferem de maneira positiva ou negativa nela são:
– Atenção seletiva: Capacidade de selecionar uma informação mais importante e inibir distratores.
– Memória operacional: é uma memória de curto prazo de no máximo 3 minutos em que você mantém a informação na cabeça e a manipula.
– Raciocínio abstrato: Capacidade que a gente tem de fazer relações, de achar semelhanças entre as coisas.
Você deve estar se perguntando como essas funções interferem na inteligência fluida, não é?
Sabe o cubo mágico, aquele brinquedo colorido que a gente tem que girar as faces e colocar cada face de uma cor? Essa brincadeira é puro raciocínio fluido. Supondo que você esteja tentado colocar as faces de cada cor, de repente você se distrai com alguém conversando ao seu lado, ou com outra coisa qualquer, a sua atenção seletiva está atrapalhando na resolução do cubo.
Supondo também, que você encontrou uma estratégia de colocar cada face com a sua devida cor, nesse caso, é necessário manter essa estratégia na cabeça para terminar de montar o cubo, mas se você tiver um problema de memória operacional pode esquecer essa estratégia e mais uma vez não conseguir resolver esse problema.
Agora, quer saber como avaliar essas funções? Te convido a conhecer o SERNEUROPSI:
