Você escolheu trabalhar na área da saúde ou educação, claro, por querer ajudar outras pessoas, no entanto, todos nós sabemos que no final do mês há um reforçador que também nos motiva a continuar trabalhando.
Esse reforçador é a remuneração ou salário que conquistamos ao concluir os nossos trabalhos ao final do mês.
Sim, o reforçador no final do mês nos garante pagar os boletos, nos alimentar, nos vestir, comprar uma viagem.
E se até nós, adultos, precisamos de reforço para executar algumas tarefas do dia a dia, quem dirá as crianças. E ainda mais, quem dirá crianças no processo de avaliação ou reabilitação neuropsicológica.
Portanto, respondendo à pergunta do título, uma das formas de lidar com a recusa de crianças para executar ou concluir alguma atividade/ teste que você propõe a elas é utilizando reforçadores.
Antes de mencionar quais reforçadores você pode utilizar, vou te passar outras orientações que podem te ajudar a lidar com a resistência da criança:
- É importante que a criança saiba o que ela está fazendo em seu consultório;
Questione se ela sabe por que está ali. Depois, explique de uma forma compreensível o que vocês irão fazer.
- Estabeleça combinados com a criança;
Explique as regras do seu consultório, diga a ela também, que você precisará que ela se esforce para fazer as atividades. E caso ela se esforce, ao final da sessão, receberá um prêmio (o reforçador).
- Se você está avaliando, ao iniciar o processo, não comece “de cara” com os testes. Faça a Hora do Jogo Diagnóstica.
Esse é um momento lúdico no qual você pode interagir com a criança usando a brincadeira para conhecê-la melhor. Além disso, é uma oportunidade de o vínculo com ela, o que com certeza facilitará as próximas sessões.
- Use reforços;
Se criança se esforçar e concluir as atividades, ofereça premiações. Não precisa ser nada caro, você pode comprar massinhas, adesivos, lápis de escrever, carimbos, entre outros. Além disso, reserve os minutos finais das sessões para brincar com elas.
E se tudo isso não resolver, dê a ela o direito de escolha. Diga que não há problema se ela não realizar as atividades, mas que ela terá que lidar com as consequências da escolha que fez.
Lembrando que você deve adaptar a sua fala a faixa etária da criança.
Espero ter ajudado!
E se você quiser ter um reforço além da sua remuneração, junte-se a nós no Serneuropsi e tenha o reconhecimento em ser um profissional de excelência.
Andressa Kato,
Equipe Incantato