Vamos falar das nossas fofurinhas: sim, os bebês!
Quem consegue resistir a um bebê??? Tão lindos…
Sim, vou parar de falar o quanto AMO bebês e vamos direto ao ponto, neurolovers! Eu quero falar com você sobre a linguagem dos bebês!
Vamos a primeira linguagem de todas…o CHORO!
O choro do recém-nascido é considerado um importante meio de comunicação! Sim neurolovers, nós sabemos que às vezes esse choro incomoda muito, mas pensem comigo: esse chorinho é a única forma do bebê demonstrar o que sente. Por exemplo, ele precisa mostrar que está com cólicas ou fome.
Basicamente os gritos do bebê no primeiro mês de vida expressam apenas um incômodo fisiológico. E olhe só: é importante ficar atento que aos poucos os pais irão identificar o que cada tipo de choro significa: raiva, impaciência, fome, dor.
Mas o tempo passa e o bebê aprende uma coisa a mais, para além do choro…
Sabe quando você escuta pela primeira vez o bebê emitir um som que você conhece? Tipo, um /u/, /o/, /K/ ou /g/?
Nossa, é uma sensação muito gostosa, ficamos orgulhosos e logo pensamos “esse menino é super inteligente… puxou a mãe!” (nada contra os pais, mas aqui puxamos saco é da mãe mesmo…rs).
Nessa fase que o bebê Einstein faz esses sons das primeiras vogais e consoantes, chamamos de Palreio. Ela começa a partir do primeiro mês e chega até mais ou menos aos 4 meses de vida. E olhe só algo importante: ela geralmente acontece quando há uma interação face a face com a criança em situações agradáveis e de conforto.
A partir daí, começa esse sonzinho lindo e incompreensível que o bebê fofura faz a partir do terceiro ou quarto mês de vida: o balbucio ou lalações.
Essa fase é muito, mas MUITO importante para o desenvolvimento da linguagem nas crianças, pois ajuda no treinamento motor da fala.
Perceba, a linguagem é uma função cognitiva social! Isso quer dizer que os pais e outros cuidadores desempenham um papel essencial em cada etapa de desenvolvimento da linguagem de um bebê, especialmente nessa fase do balbucio.
Os adultos repetindo os sons que a criança produz, ajudam na interação social que estimula o bebê fazer o mesmo: repetir os sons.
E nessa brincadeira BEBÊ FALA – ADULTO REPETE– BEBÊ RESPONDE que percebemos que os fofos parecem ter alguma ideia do entendimento de que uma conversação consiste de revezamento, ideia que a maioria dos bebês parece compreender aproximadamente dos 7 e meio a 8 meses.
Um abraço,
Sarah Cassimiro Marques
Referências Bibliográficas:
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin (Colab.). Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2013.
Para saber mais: