Você se lembra quando estava aprendendo a andar de bicicleta? Provavelmente alguém te ensinou, te conduziu, te disse como subir na bicicleta, onde colocar os pés e as mãos, como pedalar e até um empurrãozinho deve ter te dado, mas… andar por você, não! Pois isso, só você poderia fazer, certo?
A Mediação no processo de reabilitação neuropsicológica é mais ou menos como essa interação entre você, o aprender a andar de bicicleta e quem te ensinou. Nela, você seria mediado, quem te ensinou, o terapeuta e andar de bicicleta, a situação a ser aprendida.
Resumindo, a Mediação é uma interação entre o terapeuta, a pessoa que está aprendendo e atividade que o terapeuta propõe.
Agora aqui vem o pulo do gato: na reabilitação neuropsicológica o intuito não é só aprender a atividade proposta, e sim trazer um significado da atividade para a vida do paciente e fazer com que ele consiga generalizar para outros contextos da sua vida.
Dessa maneira, nós reabilitadores, temos alguns critérios para que a mediação aconteça, são eles:
Intencionalidade: qualquer recurso que você utilizar, e pode ser qualquer recurso mesmo, deve ter uma intenção, uma finalidade.
Reciprocidade: aqui o intuito é que ao criar uma atividade, o mediado participe, goste dessa atividade, seja receptivo ao que o terapeuta propõe.
Significado: fazer com que o mediado entenda o porquê da atividade, qual a finalidade de determinada atividade.
Por fim, no critério de transcendência é fazer com que o mediado consiga generalizar o que foi aprendido em outros contextos da vida dele.
Pra ficar mais fácil de entender, sabe a primeira frase desse texto? Foi o recurso que eu utilizei para que você entendesse o que é mediação e espero que você consiga generalizar esse conhecimento na sua carreira. Isto é mediação!
Se você quiser saber mais sobre a mediação e como fazer, adquira o SERNEUROPSI e assista a segunda aula na aba Sedimente Novamente o Conhecimento.