O que você entende quando alguém diz que fulano tem o QI 109?
Bom, esse valor para nós, neuropsicólogos, não nos diz muita coisa, no máximo que o funcionamento cognitivo dessa pessoa está na média.
Se você trabalha com avaliação neuropsicológica, sabe que uma pessoa com TDAH, por exemplo, pode ter o QI (coeficiente de inteligência geral) na média. Um QI na média pode camuflar as dificuldades da pessoa. Isso acontece porque a inteligência é uma função cognitiva que envolve diversos aspectos.
Quando avaliamos a inteligência, queremos saber, claro, o QI e sobre esses aspectos, aqui vamos discriminar dois deles: a inteligência fluida e a inteligência cristalizada.
Quando você assiste a alguma aula da Incantato, depois estuda novamente o conteúdo ministrado até aprender e aplica em seu consultório, isso é inteligência cristalizada.
Assim, a inteligência cristalizada é a nossa capacidade de aprender algo e aplicar esse conhecimento no mundo. Dizemos que ela é o fator ambiental da inteligência, pois é a sociedade nos ensinando algo, seja através de um professor ou de um livro, por exemplo.
Agora, provavelmente você já tentou ou viu alguém tentando colocar cada cor do cubo mágico no local correto, ou seja, precisa rodar as peças do cubo até achar a solução desse problema. Outro exemplo seria tentar resolver um cálculo matemático que nunca viu antes.
Este exemplo acima é o que chamamos de inteligência fluida, sendo definida como a nossa capacidade de resolver um problema com pouco ou nenhum conhecimento prévio. A inteligência fluida é o fator genético da inteligência.
Se ainda assim ficou curioso(a) para saber quais os outros aspectos que envolvem a inteligência, já te conto.
São eles: conhecimento quantitativo, leitura e escrita, memória de curto prazo, processamento visual, processamento auditivo, armazenamento e recrutamento da memória de longo prazo, velocidade de processamento e rapidez de decisão.
E se quiser aprender mais sobre os construtos acima, junte-se a nós: