Em um liquidificador coloque 3 cenouras médias, acrescente uma xícara de óleo, 1 ½ de açúcar e 3 ovos, bata até obter uma mistura homogênea… Despeje em uma tigela…
Não, você não leu errado. Essa receita é só pra dizer: quem dera se todo tratamento para um transtorno fosse como uma receita de bolo, em que a gente seguisse o passo a passo e pronto, tratamento com o resultado que a gente quer.
Eu e você sabemos que isso está longe de acontecer, não é? E com o Transtorno do Espectro Autista não é diferente. Há uma ampla variedade de perfis desse transtorno.
Traduzindo, o TEA de uma pessoa, apesar dos critérios para o diagnóstico, nunca será igual ao de outra pessoa que também está dentro TEA, por isso, fica muito difícil de ter um só tipo de intervenção para todos.
Mas… de maneira geral os tratamentos visam:
– Focar comportamentos básicos para melhorar as interações sociais e a comunicação.
– Ampliar a estratégias de integração escolar;
– Desenvolver relacionamento significativo com os pares;
– Aumentar as habilidades para viver uma vida independente no longo prazo
Além disso, é importante dizer que o tratamento é multiprofissional, então no caso de uma criança, ela precisará de um psicólogo, terapeuta ocupacional, médico, fonoaudiólogo, sem falar do acompanhante terapêutico, pois é ele quem implementará dentro do ambiente da criança (casa, escola) as intervenções propostas por um desses profissionais.
Então, o que eu posso te dizer, você precisa conhecer o perfil da criança para montar o plano de intervenção mais adequado para ela. A única receita que posso te dar, é que você profissional precisa se qualificar para dar ao seu paciente o melhor tratamento possível.
